O Astellas Oncology C3 Prize, que teve a sua segunda edição em 2017, é um desafio destinado a inspirar ideias inovadoras na melhoria no cuidado de pacientes oncológicos.
Receberam mais de 160 candidaturas a nível mundial, de onde selecionaram os cinco finalistas que apresentaram os seus projetos na Union for International Cancer Control World Cancer Leaders’ Summit na Cidade do México: Kevin Bambury, da ONCOassist; Howard Isenstein, da Care Progress; Cory Kidd, da Catalia Health; Charlotte Vander Stichele, da MindBytes; e Hernâni Oliveira, Universidade do Porto, com o projeto HOPE que viria a vencer o Grande Prémio. O vencedor recebeu uma bolsa de 50.000$ e os restantes finalistas 12.500$, e todos ganharam acesso à MATTER, uma comunidade de inovação de saúde que ajudará a implementar os projetos.
A aplicação HOPE, do estudante do Programa Doutoral em Media Digitais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nasceu em 2013, quando o investigador da UP estava a desenvolver a tese de mestrado em Oncologia no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS) e no IPO. Tem como objetivo ajudar as crianças internadas na ala pediátrica de oncologia e dar informação sobre o processo do tratamento da doença e procura colmatar duas principais dificuldades das crianças internadas: a ansiedade e o sedentarismo. Atualmente, é uma aplicação também pensada para os pais, ajudando-os na procura de fontes de informação credíveis.