Workshop DEI em Tondela

O Departamento de Engenharia Informática viajou até Tondela durante dois dias, no início do mês de fevereiro, para realizar um workshop de análise e definição de estratégia do departamento nos próximos anos, e envolver-se ativamente com o município, oferecendo medidas e ações de prevenção de incêndios.
O primeiro dia começou com a discussão sobre o Plano Estratégico do DEI para 2018-2021, discutido em 3 grandes vertentes: Educação, Investigação e Extensão. O Professor João Paiva Cardoso apresentou as várias atividades em curso do DEI, seguido de uma dinâmica de grupo, organizada pelo professor Ademar Aguiar. Foram identificados problemas e sugeridas estratégias de resolução em 7 objetivos estratégicos – aumentar nos graduados do DEI a capacidade de transformar a Sociedade; otimizar a oferta de educação e formação; Reforçar, potencializar e capitalizar a Investigação e o Desenvolvimento; promover a cooperação externa; promover a transferência do conhecimento; otimizar a gestão de recursos humanos; Reforçar a Comunicação interna e externa – e dos 7 grupos de trabalho saíram muitas ideias e a certeza que as oportunidades para melhorar são também muitas. As apresentações seguintes estiveram a cargo do Professor Eugénio Oliveira, com “Progressão na carreira universitária: Reflexão”, pelo Prof. Eugénio Oliveira; do Professor Rosaldo Rossetti, que promoveu uma intervenção estratégica de cada professor em áreas interdisciplinares; e Raul Vidal, que falou sobre a relação do DEI com empresas, temática abordada na perspetiva dos estudantes Alumni. Para concluir a sessão a convidada Cristina Videira Lopes, professora na University of California, apresentou “A personal vision about Informatics Engineering: teaching, research and collaboration with industry”.
O dia foi concluído com um jantar no restaurante “Os 3 Pipos”, onde foram extremamente bem recebidos pelo proprietário Sr. João Cavaleiro, na companhia dos seus convidados, Prof. Cristina Videira Lopes, do Presidente da Junta de Freguesia de Tonda, Carlos Coimbra, da sua tesoureira, Sara Pereira e, do secretário, Ventura Sousa.
Sábado, segundo dia do workshop, foi dividido entre duas atividades. Um grupo de professores do departamento reuniu com representantes da Câmara Municipal de Tondela e Municípiosvizinhos, para uma conversa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como forma de prevenção e resposta a calamidades naturais. O intuito dos representantes do DEI foi contribuir com soluções eficazes, dentro da Engenharia Informática, reforçando o envolvimento do departamento em questões sociais. A parceria iniciada em fevereiro começou já a dar frutos através de um projeto de LGP, e espera-se que seja apenas o início da execução de projetos TIC para prevenção e resposta a incêndios florestais.
O resto do grupo envolveu-se numa atividade de voluntariado organizada pela Montis – Associação de Conservação da Natureza – num dos terrenos ardidos nos incêndios de outubro, gerido pela associação, em Vermilhas, Vouzela. Orientados pelos guias Luís Lopes e Carolina Barbosa, o DEI teve a oportunidade de ajudar a plantar sobreiros e limpar o terreno ardido, abrindo caminhos pedestres para que seja mais fácil dar uma nova vida ao que se perdeu há quatros meses. A iniciativa, apesar de preenchida com boa disposição, permitiu uma reflexão próxima de tudo o que se perdeu e compreender melhor a dor de quem assiste impotente ao cerco pelo fogo.

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Projeto do Programa Doutoral em Media Digitais premiado no Astellas Oncology C3 Prize

O Astellas Oncology C3 Prize, que teve a sua segunda edição em 2017, é um desafio destinado a inspirar ideias inovadoras na melhoria no cuidado de pacientes oncológicos.
Receberam mais de 160 candidaturas a nível mundial, de onde selecionaram os cinco finalistas que apresentaram os seus projetos na Union for International Cancer Control World Cancer Leaders’ Summit na Cidade do México: Kevin Bambury, da ONCOassist; Howard Isenstein, da Care Progress; Cory Kidd, da Catalia Health; Charlotte Vander Stichele, da MindBytes; e Hernâni Oliveira, Universidade do Porto, com o projeto HOPE que viria a vencer o Grande Prémio. O vencedor recebeu uma bolsa de 50.000$ e os restantes finalistas 12.500$, e todos ganharam acesso à MATTER, uma comunidade de inovação de saúde que ajudará a implementar os projetos.
A aplicação HOPE, do estudante do Programa Doutoral em Media Digitais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nasceu em 2013, quando o investigador da UP estava a desenvolver a tese de mestrado em Oncologia no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS) e no IPO. Tem como objetivo ajudar as crianças internadas na ala pediátrica de oncologia e dar informação sobre o processo do tratamento da doença e procura colmatar duas principais dificuldades das crianças internadas: a ansiedade e o sedentarismo. Atualmente, é uma aplicação também pensada para os pais, ajudando-os na procura de fontes de informação credíveis.
 
 

Jovens investigadores em engenharia informática reunidos na U.Porto

Nos dias 30 e 31 de janeiro decorreu o “DSIE’18 13th Doctoral Symposium In Informatics Engineering” na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP). O DSIE’18 fornece aos estudantes de doutoramento uma plataforma para apresentar seus trabalhos científicos, discutir as suas ideias, recolher feedback e obter opiniões de especialistas, colegas, docentes e investigadores experientes.

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MM-XX: Comemorações dos 20 anos do Mestrado em Multimédia

Este ano o Mestrado em Multimédia comemora 20 anos de existência, e para festejar este percurso de multidisciplinaridade na Universidade do Porto, a comunidade Multimédia, nas suas diversas especializações – Tecnologias, Cultura e Artes, Música Interativa e Design de Som e Educação, vai reunir-se na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto nos dias 2 a 5 de Novembro. Será um momento de celebração, reflexão e de oportunidade para novos caminhos!
Destinado à comunidade da Universidade do Porto, alumni do Mestrado, individualidades convidadas e público em geral com interesse nas temáticas abordadas, este evento pretende reunir antigos e atuais estudantes, docentes e investigadores, empresas e entidades ligadas à área, numa série de atividades, com destaque para palestras convidadas, workshops, uma Jobshop, Game Jam, entre outras que pretendem celebrar este longo caminho numa área cada vez mais relevante.
A participação é gratuita, mas os lugares limitados, pelo que é necessária inscrição nos seguintes links:

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas nos seguintes links:

Apresentação de projetos de Desenvolvimento de Jogos de Computador 2015/2016

Realizar-se-á na próxima quarta-feira, dia 22 de junho às 14h30 na sala B 008 na FEUP, a apresentação dos projetos da unidade curricular de Desenvolvimento de Jogos de Computador do MIEIC, que conta também com a participação dos estudantes de Seminários de Design II da Licenciatura de Design de Comunicação da FBAUP e dos estudantes de Design de Som para Media Digitais do Mestrado em Multimédia da UP.
A apresentação é aberta à comunidade, sendo no entanto necessário o registo no formulário abaixo até terça feira, dia 21, por questões de logística.
Formulário de registo: https://goo.gl/CFaA5D
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MM-XX – 20 anos do ensino de Multimédia na Universidade do Porto

Celebramos no ano de 2016 os 20 anos do ensino de Multimédia na Universidade do Porto. Para comemorar, a Direção do Mestrado em Multimédia organiza, ao longo do ano, uma série de palestras convidadas, workshops e outras atividades nas faculdades envolvidas no MM.
Nesta página encontrarão um breve resumo dos ciclos de estudo da Universidade do Porto que fazem parte da história do Mestrado em Multimédia, e as principais informações e ligações às atividades e eventos que serão realizadas.
Desde já convidamos todos os interessados a participar e a divulgar estas atividades.
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Vagas na Huub

A HUUB é uma startup que gere a cadeia de abastecimento de marcas internacionais, tendo clientes na Alemanha, Islândia e Reino Unido. Focamo-nos na otimização do fluxo físico numa ótica end-to-end. Atuamos desde o fornecedor, esteja ele em Portugal, China ou Turquia (centros de produção com que trabalhamos neste momento), e o cliente da marca, seja ele retalhista (grande como as departmant stores da cadeia Selfridges, por exemplo, ou pequenas cadeias de boutiques) ou cliente final (montamos também operações de ecommerce, seja do ponto de vista físco como tecnológico). Neste momento expedimos encomendas para mais de 50 países. Todo o stock destas marcas passa no nosso armazém aqui no Porto. Além desta componente de operação física temos também uma componente tecnológica. Estamos neste momento numa fase final de testes do nosso produto, uma plataforma que permitirá às marcas gerirem o seu negócio também numa perspetiva end-to-end, integrando os diferentes canais de vendas, permitindo visibilidade sobre toda a cadeia e a colaboração entre as principais entidades que entram no processo de negócio: marca, HUUB, fornecedor e cliente.
Mais informação em sobre a Huub: link.
Alguns dos nossos clientes atuais: Noe & Zoe,  Iglo + Indi, Marques e Almeida e Filius Feez.
Estamos neste momento com um recrutamento aberto para a área de tecnológia.
Requisitos da oportunidade
 

Em Portugal há falta de 5 000 engenheiros informáticos

Segundo António Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa, a falta de engenheiros em Portugal e na Europa deve-se à carência de cursos de Engenharia Informática, que não é possível contornar devido às regras rígidas de contratação de professores e às restrições orçamentais.
Em entrevista ao Económico, António Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa falou de alguns pontos essenciais do ensino superior em Portugal e dos desafios que a educação enfrenta, nomeadamente, na resposta às necessidades do mercado de trabalho.
Segundo explicou o reitor, o Director da Microsoft Portugal revelou algumas preocupações, nomeadamente, com a carência de de cerca de 5 000 engenheiros informáticos em Portugal, um número que em toda a Europa ascende aos de 500 mil.
Para contornar esta necessidade, a única solução passaria obviamente, pelo aumento da formação nesta área, contudo, as Universidades não têm capacidade para receber mais alunos, uma vez que existe uma enorme barreira que impede que se possam contratar mais professores: as restrições orçamentais e as própria regras de contratação demasiado rígidas.

Para montarmos um novo curso, em que recebamos 100 ou 200 alunos, temos ali um trabalho intensivo, porque não é o mesmo que dar aulas teóricas a 200 alunos. Temos de ter capacidade instalada. Precisamos de fazer contratações que violam as regras que impedem a própria contratação.

Ainda na mesma entrevista, António Cruz Serra, refere que deveriam ser encontradas formas de colocar mais gente a aprender nas universidades, mesmo que não seja em “cursos caros”, segundo ele, há “seguramente, capacidade para ter mais gente no superior e de modelar aquilo que é a oferta formativa do ponto de vista dos custos de formação”.
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Media Digitais: Estudante da FEUP premiado na Suécia

No âmbito do Music Tech Fest Encandinavia 2015, que decorreu nos dias 29 e 30 de maio, na Suécia.

Um projeto desenvolvido por Horácio Tomé Marques, estudante da Faculdade de Engenharia da Universidade Porto (FEUP), do Programa Doutoral em Media Digitais, UT Austin Portugal, foi um dos vencedores da edição deste ano dos MusicBricks Incubation Awards, entregues no passado mês de maio, na Suécia, durante o Music Tech Fest Encandinavia 2015.
O projeto FindingSomething SoundingBonding, criado e produzido por Horácio Tomé Marques, Francisco Marques Teixeira e Fanny Fazakas (Hungria) no Hackathon – uma das modalidade existentes no festival escandinavo – permitiu-lhes carimbar um Blue Vinyl Award, depois de terem criado e desenvolvido este projeto no espaço de 24 horas, respeitando uma série de parâmetros ligados à estrutura do MusicBricks.
O juri rendeu-se à peça performativa audiovisual para dois atores que expõem uma narrativa concetualmente ancorada num evento inter-relacional entre dois seres humanos (uma espécie de jogo baseado em provocação/perceção, tendo como ingredientes gestos, expressão corporal, receção/perceção/reação cerebral, iteração). Em termos de processos e tecnologias o projeto de Horácio Tomé Marques baseia-se em gestos/movimentos e potenciais elétricos do cérebro, onde um dos participantes usa vários sensores de gestos/movimentos R-IoT (IRCAM) e o outro usa um interface cérebro-computador (Emotiv).
Estes interfaces (BCI – Brain Computer Interface) são dispositivos que permitem captar os fenómenos elétricos do cérebro e, apoiados por software especializado, transcodificá-los em dados discretos (digitais). Estes podem, por sua vez, depois de tratamento – filtragem, estatística, etc. – ser usados para denotar (sistemas passivos) fenómenos como emoções, ou para controlar (sistemas ativos) eventos ou mecanismos. São, a exemplo, uma tecnologia emergente nos jogos, onde têm servido como atuadores (controlo do jogo). Ou seja permitem jogar com impulsos gerados no cérebro, em substituição (ou complemento), por exemplo, dos joysticks.
investigação doutoral do Horácio Tomé Marques, Music, Reason and/or Emotion, substancia-se num projeto multidisciplinar que propõe representações – e.g., narrativas visuais, sonoras, multi-sensoriais – em tempo-real dos fenómenos elétricos do cérebro, através do uso de interfaces cérebro-computador (BCI). Implementa abordagens inovadoras de representação dos processos ação/percepção/reação, especialmente do rácio proporcional, entre razão e emoção no contexto das artes performativas, sobretudo da música. É um projeto-investigação artístico, mas fortemente fundamentado por quadros de referência teórica e experiências nas áreas das neurociências, neurotecnologia e ciências da computação.
O projeto do investigador portuense foi apresentado e premiado durante o Music Tech Fest Encandinavia 2015, que decorreu nos dias 29 e 30 de maio, na Suécia. Na sequência desta performance vencedora, o estudante de doutoramento da FEUP foi convidado a participar e apresentar, juntamente com os seus colegas, o desenvolvimento do projeto no próximo Music Tech Fest, que vai decorrer em setembro, na cidade de Liubliana, na Eslovénia.
 
Sobre os MusicBricks
Os prémios de incubação MusicBricks são incentivos à continuidade de investigação e desenvolvimento, configurados por bolsas de 3.000 euros que premeiam projectos inovadores, bem fundamentados, que denotem um histórico de investigação e que têm um claro potencial de evolução futura e venham a ter impacto efectivo nos campos das artes, ciência e tecnologia.
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