A Fraunhofer Portugal Challenge é um concurso de ideias promovido pela Fraunhofer Portugal AICOS com o objetivo de motivar e recompensar pesquisas de utilidade prática, e promove novos conhecimentos científicos através da atribuição de prémios a estudantes e pesquisadores de universidades portuguesas que apresentam as melhores idéias, com base em tese concluída e avaliada no ano letivo atual ou anterior.
A edição de 2017, 8ª do concurso, contou com apresentações sobre diversos tópicos, desde a alfabetização em saúde até o uso de drones em sites de acidentes de carro, com inúmeras ideias inovadoras exibidas. No Evento de Encerramento foram apresentados os finalistas, seguido da avaliação do júri e anúncio dos vencedores.
Dos seis finalistas – 3 projetos de doutoramento e 3 projetos de mestrado – João Monteiro, Mestre em Engenharia Informático e Computação, foi premiado com o segundo lugar na categoria de mestrado pelo aplicação HealthTalks, que funciona como um sistema de gerenciamento de informações médicas pessoais e visa melhorar a comunicação entre o médico e o paciente, fornecendo informações sobre termos médicos.
O concurso congratula-se com idéias nascidas de mestrado ou doutoramento, nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Multimédia e outras ciências relacionadas, tendo recebido 44 candidaturas nesta última edição, de 21 instituições de ensino superior, tanto do continente como das ilhas. As ideias apresentadas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação e originalidade, viabilidade técnica, aplicabilidade prática e potencial de mercado, por um jurado composto por membros da Fraunhofer Portugal AICOS, nomeadamente Liliana Ferreira (Diretora), Pedro Almeida (Membro do Conselho Executivo) e Filipe Soares (Presidente interino do Conselho Científico), bem como um painel de convidados Especialistas que incluíram João José Pinto Ferreira (Diretor de Curso de Mestrado em Inovação Tecnológica e Empreendedorismo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), Clara Gonçalves (Gerente Executiva da UPTEC – Parque de Ciências e Tecnologia da Universidade do Porto), Pedro Aguiar (CEO da Ah Business) e Nuno Carvalho (CEO da Healthcare City).
Workshop DEI em Tondela
O Departamento de Engenharia Informática viajou até Tondela durante dois dias, no início do mês de fevereiro, para realizar um workshop de análise e definição de estratégia do departamento nos próximos anos, e envolver-se ativamente com o município, oferecendo medidas e ações de prevenção de incêndios.
O primeiro dia começou com a discussão sobre o Plano Estratégico do DEI para 2018-2021, discutido em 3 grandes vertentes: Educação, Investigação e Extensão. O Professor João Paiva Cardoso apresentou as várias atividades em curso do DEI, seguido de uma dinâmica de grupo, organizada pelo professor Ademar Aguiar. Foram identificados problemas e sugeridas estratégias de resolução em 7 objetivos estratégicos – aumentar nos graduados do DEI a capacidade de transformar a Sociedade; otimizar a oferta de educação e formação; Reforçar, potencializar e capitalizar a Investigação e o Desenvolvimento; promover a cooperação externa; promover a transferência do conhecimento; otimizar a gestão de recursos humanos; Reforçar a Comunicação interna e externa – e dos 7 grupos de trabalho saíram muitas ideias e a certeza que as oportunidades para melhorar são também muitas. As apresentações seguintes estiveram a cargo do Professor Eugénio Oliveira, com “Progressão na carreira universitária: Reflexão”, pelo Prof. Eugénio Oliveira; do Professor Rosaldo Rossetti, que promoveu uma intervenção estratégica de cada professor em áreas interdisciplinares; e Raul Vidal, que falou sobre a relação do DEI com empresas, temática abordada na perspetiva dos estudantes Alumni. Para concluir a sessão a convidada Cristina Videira Lopes, professora na University of California, apresentou “A personal vision about Informatics Engineering: teaching, research and collaboration with industry”.
O dia foi concluído com um jantar no restaurante “Os 3 Pipos”, onde foram extremamente bem recebidos pelo proprietário Sr. João Cavaleiro, na companhia dos seus convidados, Prof. Cristina Videira Lopes, do Presidente da Junta de Freguesia de Tonda, Carlos Coimbra, da sua tesoureira, Sara Pereira e, do secretário, Ventura Sousa.
Sábado, segundo dia do workshop, foi dividido entre duas atividades. Um grupo de professores do departamento reuniu com representantes da Câmara Municipal de Tondela e Municípiosvizinhos, para uma conversa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como forma de prevenção e resposta a calamidades naturais. O intuito dos representantes do DEI foi contribuir com soluções eficazes, dentro da Engenharia Informática, reforçando o envolvimento do departamento em questões sociais. A parceria iniciada em fevereiro começou já a dar frutos através de um projeto de LGP, e espera-se que seja apenas o início da execução de projetos TIC para prevenção e resposta a incêndios florestais.
O resto do grupo envolveu-se numa atividade de voluntariado organizada pela Montis – Associação de Conservação da Natureza – num dos terrenos ardidos nos incêndios de outubro, gerido pela associação, em Vermilhas, Vouzela. Orientados pelos guias Luís Lopes e Carolina Barbosa, o DEI teve a oportunidade de ajudar a plantar sobreiros e limpar o terreno ardido, abrindo caminhos pedestres para que seja mais fácil dar uma nova vida ao que se perdeu há quatros meses. A iniciativa, apesar de preenchida com boa disposição, permitiu uma reflexão próxima de tudo o que se perdeu e compreender melhor a dor de quem assiste impotente ao cerco pelo fogo.
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Projeto do Programa Doutoral em Media Digitais premiado no Astellas Oncology C3 Prize
O Astellas Oncology C3 Prize, que teve a sua segunda edição em 2017, é um desafio destinado a inspirar ideias inovadoras na melhoria no cuidado de pacientes oncológicos.
Receberam mais de 160 candidaturas a nível mundial, de onde selecionaram os cinco finalistas que apresentaram os seus projetos na Union for International Cancer Control World Cancer Leaders’ Summit na Cidade do México: Kevin Bambury, da ONCOassist; Howard Isenstein, da Care Progress; Cory Kidd, da Catalia Health; Charlotte Vander Stichele, da MindBytes; e Hernâni Oliveira, Universidade do Porto, com o projeto HOPE que viria a vencer o Grande Prémio. O vencedor recebeu uma bolsa de 50.000$ e os restantes finalistas 12.500$, e todos ganharam acesso à MATTER, uma comunidade de inovação de saúde que ajudará a implementar os projetos.
A aplicação HOPE, do estudante do Programa Doutoral em Media Digitais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nasceu em 2013, quando o investigador da UP estava a desenvolver a tese de mestrado em Oncologia no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS) e no IPO. Tem como objetivo ajudar as crianças internadas na ala pediátrica de oncologia e dar informação sobre o processo do tratamento da doença e procura colmatar duas principais dificuldades das crianças internadas: a ansiedade e o sedentarismo. Atualmente, é uma aplicação também pensada para os pais, ajudando-os na procura de fontes de informação credíveis.
Jovens investigadores em engenharia informática reunidos na U.Porto
Nos dias 30 e 31 de janeiro decorreu o “DSIE’18 13th Doctoral Symposium In Informatics Engineering” na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP). O DSIE’18 fornece aos estudantes de doutoramento uma plataforma para apresentar seus trabalhos científicos, discutir as suas ideias, recolher feedback e obter opiniões de especialistas, colegas, docentes e investigadores experientes.
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MM-XX: Comemorações dos 20 anos do Mestrado em Multimédia
Este ano o Mestrado em Multimédia comemora 20 anos de existência, e para festejar este percurso de multidisciplinaridade na Universidade do Porto, a comunidade Multimédia, nas suas diversas especializações – Tecnologias, Cultura e Artes, Música Interativa e Design de Som e Educação, vai reunir-se na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto nos dias 2 a 5 de Novembro. Será um momento de celebração, reflexão e de oportunidade para novos caminhos!
Destinado à comunidade da Universidade do Porto, alumni do Mestrado, individualidades convidadas e público em geral com interesse nas temáticas abordadas, este evento pretende reunir antigos e atuais estudantes, docentes e investigadores, empresas e entidades ligadas à área, numa série de atividades, com destaque para palestras convidadas, workshops, uma Jobshop, Game Jam, entre outras que pretendem celebrar este longo caminho numa área cada vez mais relevante.
A participação é gratuita, mas os lugares limitados, pelo que é necessária inscrição nos seguintes links:
- Jornadas e Workshops: http://fe.up.pt/mm-xx/registo-nas-jornadas-e-workshops/
- Gamejam: http://fe.up.pt/mm-xx/registo-na-game-jam/
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas nos seguintes links:
- Site MM-XX: http://fe.up.pt/mm-xx
- Facebook evento: https://www.facebook.com/events/895278380602672/
- Facebook MM: https://www.facebook.com/mm.uporto
- LinkedIn MM: https://www.linkedin.com/groups/8573301
- E-mail: mm.xx@fe.up.pt
Apresentação de projetos de Desenvolvimento de Jogos de Computador 2015/2016
MM-XX – 20 anos do ensino de Multimédia na Universidade do Porto
Celebramos no ano de 2016 os 20 anos do ensino de Multimédia na Universidade do Porto. Para comemorar, a Direção do Mestrado em Multimédia organiza, ao longo do ano, uma série de palestras convidadas, workshops e outras atividades nas faculdades envolvidas no MM.
Nesta página encontrarão um breve resumo dos ciclos de estudo da Universidade do Porto que fazem parte da história do Mestrado em Multimédia, e as principais informações e ligações às atividades e eventos que serão realizadas.
Desde já convidamos todos os interessados a participar e a divulgar estas atividades.
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Vagas na Huub
A HUUB é uma startup que gere a cadeia de abastecimento de marcas internacionais, tendo clientes na Alemanha, Islândia e Reino Unido. Focamo-nos na otimização do fluxo físico numa ótica end-to-end. Atuamos desde o fornecedor, esteja ele em Portugal, China ou Turquia (centros de produção com que trabalhamos neste momento), e o cliente da marca, seja ele retalhista (grande como as departmant stores da cadeia Selfridges, por exemplo, ou pequenas cadeias de boutiques) ou cliente final (montamos também operações de ecommerce, seja do ponto de vista físco como tecnológico). Neste momento expedimos encomendas para mais de 50 países. Todo o stock destas marcas passa no nosso armazém aqui no Porto. Além desta componente de operação física temos também uma componente tecnológica. Estamos neste momento numa fase final de testes do nosso produto, uma plataforma que permitirá às marcas gerirem o seu negócio também numa perspetiva end-to-end, integrando os diferentes canais de vendas, permitindo visibilidade sobre toda a cadeia e a colaboração entre as principais entidades que entram no processo de negócio: marca, HUUB, fornecedor e cliente.
Mais informação em sobre a Huub: link.
Alguns dos nossos clientes atuais: Noe & Zoe, Iglo + Indi, Marques e Almeida e Filius Feez.
Estamos neste momento com um recrutamento aberto para a área de tecnológia.
Requisitos da oportunidade
Em Portugal há falta de 5 000 engenheiros informáticos
Segundo António Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa, a falta de engenheiros em Portugal e na Europa deve-se à carência de cursos de Engenharia Informática, que não é possível contornar devido às regras rígidas de contratação de professores e às restrições orçamentais.
Em entrevista ao Económico, António Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa falou de alguns pontos essenciais do ensino superior em Portugal e dos desafios que a educação enfrenta, nomeadamente, na resposta às necessidades do mercado de trabalho.
Segundo explicou o reitor, o Director da Microsoft Portugal revelou algumas preocupações, nomeadamente, com a carência de de cerca de 5 000 engenheiros informáticos em Portugal, um número que em toda a Europa ascende aos de 500 mil.
Para contornar esta necessidade, a única solução passaria obviamente, pelo aumento da formação nesta área, contudo, as Universidades não têm capacidade para receber mais alunos, uma vez que existe uma enorme barreira que impede que se possam contratar mais professores: as restrições orçamentais e as própria regras de contratação demasiado rígidas.
Para montarmos um novo curso, em que recebamos 100 ou 200 alunos, temos ali um trabalho intensivo, porque não é o mesmo que dar aulas teóricas a 200 alunos. Temos de ter capacidade instalada. Precisamos de fazer contratações que violam as regras que impedem a própria contratação.
Ainda na mesma entrevista, António Cruz Serra, refere que deveriam ser encontradas formas de colocar mais gente a aprender nas universidades, mesmo que não seja em “cursos caros”, segundo ele, há “seguramente, capacidade para ter mais gente no superior e de modelar aquilo que é a oferta formativa do ponto de vista dos custos de formação”.
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