Comemorações do 50º aniversário da LEE.1972

Foi no passado sábado, 28 de maio de 2022, que 32 antigos estudantes da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica da FEUP, LEE.1972, rumaram a Viseu, para o muito ansiado Encontro Comemorativo do 50º aniversário deste curso.

Durante uma tarde de longas conversas no Restaurante Quinta da Magarenha, recordaram-se os tempos da Rua dos Bragas, as peripécias vividas na juventude, os grandes acontecimentos que marcaram uma época efervescente no seio da comunidade estudantil, os percursos profissionais e as famílias. As memórias, guardadas religiosamente durante anos, são partilhadas com orgulho nestes encontros que são prova viva que as amizades resistem ao tempo e à vida.

E tanto que mudou na Engenharia nos últimos 50 anos. Dos 18 440 m2 da Rua dos Bragas, casa de 6 cursos de Licenciatura e algumas Pós Graduações, 61 docentes, *551 estudantes (com apenas 6,5% do género feminino) e 48 técnicos, passou em 2001 para 93 918 m2, nascendo assim na Asprela, novas possibilidades de evolução, permitindo um crescimento que em 2020 contava com 9 Departamentos, 56 cursos conferentes de grau e 46 não conferentes de grau, 611 docentes, 7518 estudantes inscritos em cursos conferentes de grau e 1113 em cursos não conferentes (32% do género feminino) e 257 técnicos .

Raul Moreira Vidal, Professor Emérito da U. Porto e antigo docente e Diretor do DEI, elemento da Comissão Organizadora do evento, de quem fez parte também António Taveira de Vasconcelos, Henrique Albuquerque Cruz, José Cardoso Ayres e Maria dos Prazeres Lomba, confidencia que “o segredo para que estes encontros continuem a acontecer, é a imensa vontade de celebrar a amizade, de manter vivos os laços que unem a colheita de 72, de relembrar e homenagear os colegas que já partiram”.

“Um olhar retrospetivo é necessário. Perceber a evolução das coisas, entender que a informática e as tecnologias têm um berço, este exercício é fundamental!” diz-nos o Professor que relembra que para si a Engenharia é um Sonho Concretizado, acreditando que as novas gerações não deixarão esmorecer o Lema “Engenharia com Alma” em tudo o que criarem.

*Dados referentes a 1969/1970

A “LITHME – Language In The Human Machine Era”, chega esta semana à FEUP

O anunciado LITHME Roadshow chega esta semana à FEUP, nos dias 1 e 2 de junho, e o programa já está online.

Este roadshow centrar-se-á nas tecnologias da linguagem e na interação Homem-máquina, que nos permitem falar com e através da tecnologia, do software que alimenta a era Homem-máquina, e dos dispositivos humanos integrados. Inclui, mas não exclusivamente: interfaces Homem-máquina inovadorastradução e interpretação automáticainterpretação automática de linguagem gestualtecnologias texto-para-falafala-para-texto e fala-para-fala; e realidade virtual e realidade aumentada, entre outras.

Poderão ser visitados os stands das empresas Altice LabsAlana AI, Cortical.ioBCN – Sistemas de Escritório e Imagem, SA/Class VR, FlowchaseNaturalvox, S.A.U.Pangeanic Language Technologies and Translation Services e ReadSpeaker. Para além da visita aos stands, poder-se-á assistir a palestras promovidas pelas empresas presentes, com acesso livre.

Na tarde do dia 1, na sala B015, terão lugar as palestras da Alana Ai (14:00), do projeto Augmented Video 360 (15:30) e da Cortical.io (17:00).

Na tarde do dia 2, na sala B026, será a vez da Altice Labs (14:00), da Flowchase (15:30) e da Natural Vox (17:00) darem a conhecer as últimas novidades.

Simultaneamente, a Faculdade de Letras acolherá a LITHME Training School (30 de Maio – 3 de Junho), que pretende alargar o conhecimento das atividades da LITHME, reunir formandos de toda a área da linguística, investigação linguística e tecnologia linguística, proporcionar formação intensiva sobre desafios interdisciplinares novos e emergentes e familiariza-los com tecnologias únicas desenvolvidas pelos patrocinadores do evento.

Henrique Lopes Cardoso (DEI/FEUP) e Rui Sousa-Silva (FLUP), responsáveis do Grupo de Trabalho sobre ‘Linguística Computacional’, desta Cost Action, acreditam ser uma oportunidade a não perder pelos entusiastas e curiosos das novas tecnologias da linguagem e suas temáticas.

Instalação Sonora Forest Waves patente na Galeria da Biodiversidade até 29 de maio

Inaugurou no dia 19 de maio na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, a Instalação Sonora Forest Waves, do estudante do Mestrado em Multimédia, *Luís Luzia.

‘Forest Waves’ é uma instalação sonora que visa comunicar a história da degradação da floresta portuguesa ao longo das últimas décadas. Este ecossistema único encontra-se num estado de declínio e degradação devido ao impacto humano, nomeadamente no que diz respeito ao favorecimento de espécies introduzidas como o eucalipto.

A instalação tira partido de duas técnicas para transmitir informação: paisagens sonoras e sonificação de dados. As paisagens sonoras foram captadas em duas zonas distintas no Parque Nacional da Peneda-Gerês: na Mata da Albergaria (uma floresta autóctone) e num eucaliptal. A sonificação de dados corresponde a uma composição musical criada a partir de dados relativos às áreas ocupadas por determinadas espécies no território nacional, traduzindo a sua evolução ao longo do tempo. Foram selecionadas o eucalipto (Eucalyptus globulus), pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e diferentes espécies de carvalho (género Quercus) devido à sua abundância e/ou importância nos ecossistemas autóctones de Portugal continental.

‘Forest Waves’ procura assim explorar novas formas de comunicar ciência, tirando partido do grande potencial do meio artístico como forma de conferir informação qualitativa apelando à sensibilidade e emoção.

+ info em: https://mhnc.up.pt/instalacao-forest-waves/

De 19 a 29 de maio; terça-feira a domingo; 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (último acesso: 17h30)

Entrada gratuita

*Luís Luzia é um artista multidisciplinar de vinte e três anos oriundo de Vila Nova de Gaia. Em 2019 concluiu uma licenciatura em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde desenvolveu um forte interesse pela divulgação e preservação da beleza e diversidade do património natural português. No entanto, uma vontade de procurar novas formas de comunicar ciência fora dos meios tradicionais levou-o ao Mestrado em Multimédia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde se focou em música interativa e design de som. Para além de desenvolver instalações, Luís é também músico, ilustrador e artista visual.

Aisha Animashaun, Alumna do Mestrado em Multimédia, vence Prémio de Melhor Tese da APDC, na área dos Media

Com o apoio do CEE – Consórcio das Escolas de Engenharia, a APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, lançou em fevereiro de 2021, o Best Thesis Award, com o objetivo de premiar anualmente as melhores dissertações de mestrado nas áreas de Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Media.

Este ano, num cerimónia inserida no APDC – 31º Digital Business Congress, a dissertação “Generative Soundscapes for Enhanced Engagement in Non-Invasive Neurorehabilitation”, por Aisha Jeanette Animashaun, Alumna do Mestrado em Multimédia, foi premiada na área dos Media.

A Dissertação, concluída em julho de 2021, foi orientada pelo Prof. Gilberto Bernardes, Professor Auxiliar do DEI e Coordenador da área da Música Interativa e Design de Som, do Mestrado em Multimédia, que nos fala um pouco sobre este trabalho:

“A falta de adesão e motivação, também referida como apatia, tem um impacto negativo na eficácia do tratamento e no bem-estar das pessoas com distúrbios neurocognitivos, tais como a demência. Neste contexto, pretendeu-se aferir se o envolvimento de pessoas com demência durante tratamentos não invasivos é afetado pelos níveis de ruído das fontes sonoras envolventes e pelos estímulos auditivos negativos presentes nos ambientes de tratamento. Um inquérito online aferiu que os estímulos auditivos disruptivos e os níveis de ruído influenciam os níveis de envolvimento e adesão de indivíduos dementes durante o tratamento. Foram identificadas fontes sonoras com perceção negativa tanto nas instalações terapêuticas como em casa, tais como vozes humanas, aparelhos domésticos e ruídos domésticos. Os resultados indicam que a perceção de níveis de ruído mais elevados nas instalações terapêuticas está em correlação com a menor taxa de adesão percebida durante a sessão terapêutica em comparação com o menor nível de ruído e maior envolvimento encontrado quando indivíduos dementes interagem em casa. Uma estratégia generativa de ambientes sonoros foi proposta para dinamicamente mascarar as bandas de frequência dos ruído identificados com estímulos auditivos negativos, para promover uma paisagem sonora relaxante a partir de um leque de sons ambientes conotados na literatura com graus baixos de valência e excitação.”

À conversa com Aisha, contou-nos sobre a imensa satisfação de receber esta distinção:

“To me, it is not so much about winning as it is to celebrate the people involved in the journey. I was thankful that all the work on the project as well as the input from my supervisor, professors, colleagues, friends, and family have been recognized through this award. I am really passionate about research that aims to improve health and wellbeing and I am thrilled that it translated well into the research project!” Ao questioná-la sobre o maior desafio encontrado durante esta jornada, Aisha conta-nos que “The biggest challenge, as in so many projects from 2020 onwards, was the pandemic. My initial focus had to shift in order to eliminate the risk for health-impaired individuals. However, the support I received from my supervisor and surroundings helped me identify a more focused path and made the project even stronger than the previously proposed plan. I think one of the biggest achievements or most exciting events was to actually work with participants during the experiment and get their feedback on our prototype. Their openness to including multimedia technology in treatments for neurorehabilitation and the suggestive results of a higher engagement during the test was very encouraging.”

E planos para o futuro?

“I would like to conduct further research into neurorehabilitation and neurocognitive disorders making use of multimedia-focused interventions and ultimately embark on a PhD journey to fuel my passion for research and learning”.

We wish you all the best Aisha!

Recordando a edição do ano passado, André Cruz, Alumnus do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação, foi também distinguido com este Prémio, na área das Tecnologias de Informação e Comunicação, com a Dissertação “Fairness-Aware Hyperparameter Optimization”, que incidiu no estudo de enviesamentos e potenciais discriminações na utilização de sistemas de inteligência artificial relacionadas com género, idade, etnia ou localização geográfica. Da investigação premiada resultou um novo algoritmo – o Fairband, que permite treinar modelos mais justos, aumentando a equidade de processos de decisão automática em 93%, em média. A notícia completa pode ser vista aqui.

DEI Tutorials | “An Overview of OpenMP, MPI and CUDA” pelo Prof. Fahed Jubair

“An Overview of OpenMP, MPI and CUDA” será conduzido pelo Prof. Fahed Jubair, no dia 12 de maio, entre as 14:00 e as 17:00, na sala B006.

O tutorial irá descrever uma visão geral de três modelos de programação populares: OpenMP, MPI e CUDA. Irá começar com a descrição e comparação dos atuais tipos de processadores paralelos. Seguidamente descreverá como o OpenMP é utilizado para programar arquiteturas de memória partilhada, como o MPI é utilizado para programar arquiteturas de memória distribuída e por fim descreverá como o CUDA é utilizado para a programação de GPUs Nvidia. O tutorial incluirá exemplos práticos de todos os modelos de programação.

Short-Bio:

Fahed Jubair licenciou-se na Universidade Purdue em 2014 com um Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e Informática. Recebeu o seu B.Sc. pela Universidade da Jordânia em 2007. Atualmente é Professor Auxiliar de Engenharia Informática na Universidade da Jordânia. Os seus principais interesses de investigação incluem a otimização de compiladores, computação paralela, algoritmos heurísticos, e aprendizagem de máquinas.

CreativityTalks | Prof. Damián Keller vai trazer-nos “Creativity in post-2020 music practices”

Dada a atual concentração de recursos tecnológicos por parte de alguns conglomerados financeiros e as tentativas em curso para eliminar a partilha livre da Internet, a música proporciona mais uma vez um palco para experiências sociais que podem ter efeitos duradouros. Damián Keller desenvolve a ideia de que devemos aplicar estratégias diferentes à produção musical pós-2020, em relação às que adotámos durante o século XX. Concentra-se em quatro tendências emergentes e complementares, numa tentativa de identificar as suas especificidades criativas: arte telemática, performance musical em rede, tecnologias de notação e representação musical, e música ubíqua. Reconhece o carácter transitório de algumas destas áreas e sublinha as dificuldades de definir práticas fortemente ligadas às inovações tecnológicas. Em vez de reivindicar a precedência, a propriedade intelectual ou a hegemonia territorial de qualquer destes termos, propõe um mapa conceptual que realça a sua aplicabilidade a vários alvos criativos.

“Creativity in post-2020 music practices” ser-nos-á apresentado pelo Prof. Damián Keller, no dia 19 de maio, às 18:00, online em: https://youtu.be/1mfRD8JncvY

A sessão será moderada pelo Prof. Gilberto Bernardes, Professor Auxiliar do DEI e Coordenador da área de Música Interativa e Design de Som do Mestrado em Multimédia.

Short-Bio:

Damián Keller é Professor Associado de Tecnologia Musical na Universidade Federal do Acre e na Universidade Federal da Paraíba no Brasil. É cofundador da rede internacional de investigação Ubiquitous Music Group e membro fundador do Centro de Investigação Musical da Amazónia (NAP). Publicou mais de duzentos artigos sobre música ubíqua e prática criativa ecologicamente fundamentada em revistas sobre tecnologia da informação, design, educação, filosofia e artes. O seu último livro coeditado é Ubiquitous Music Ecologies (Routledge). http://ccrma.stanford.edu/~dkeller

Workshop de Realidade Virtual

O NCGM – Núcleo de Computação Gráfica e Multimédia, vai promover esta quarta feira, dia 11/05, na sala B327, às 16:00, um Workshop de Realidade Virtual, com Teresa Matos como Oradora Convidada.

A entrada é livre mas é necessária inscrição aqui.

Se alguma vez tiveste interesse em explorar mais esta tecnologia, este workshop é para ti!

Qualquer questão poderá ser endereçada ao núcleo: necgm@fe.up.pt

DEI Talks | “Task scheduling algorithms for fog architectures” pelo Prof. Celestino Lopes de Barros

Celestino Lopes de Barros é Professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) desde 2005. Licenciado em Informática em 2006 pelo Instituto Superior de Educação, obteve o grau de Mestre em Engenharia Electrónica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro em 2010. Possui o certificado de Estudos Avançados e é Doutor em Ciência e Tecnologia pela UaB e UTAD desde 2021. Tem como áreas de interesse a Cloud computing e os seus paradigmas. Autor de vários artigos focando ‘Job Scheduling in Fog Paradigm’.

Junte-se a nós no dia 11 de maio, às 14:30, na sala I-105 da FEUP, para a apresentação de “Task scheduling algorithms for fog architectures”.

Abstract:

According to the author’s knowledge task scheduling in fog paradigm is highly complex and in the literature there are still few studies on it. In the cloud architecture, it is widely studied and in many researches, it is approached from the perspective of service providers. Trying to bring innovative contributions in these areas, we propose a solution to the context-aware task-scheduling problem for fog paradigm. In our proposal, different context parameters are normalized through Min Max normalization, requisition priorities are defined through the application of the Multiple Linear Regression (MLR) technique and scheduling is performed using Multi-Objective Non-Linear Programming optimization (MONLIP) technique.

7 das 50 Bolsas Huawei foram atribuídas a estudantes da L.EIC e do M.EIC

No seguimento do compromisso assumido com o setor da educação em Portugal, através de um memorando de entendimento assinado no decorrer da edição de 2021 do Web Summit, no stand da StartUp Portugal, entre a Associação DNS.PT (.PT) e a Huawei Portugal, a Huawei lançou um Programa de Bolsas dirigido a estudantes universitários das áreas da Engenharia e da Ciência, tendo recentemente reconhecido 50 estudantes universitários pelo seu mérito académico e pessoal com a atribuição de uma bolsa no valor de 5000 euros, num investimento de 250 000 euros.

Para a Forbes Portugal, Diogo Madeira da Silva, Head of Public Affairs & Communications da Huawei Portugal afirmou que este é um “investimento significativo na formação dos estudantes portugueses e um contributo indelével para um Portugal mais capacitado, mais digital e mais competitivo”, daí que, refere o responsável, o facto de esta iniciativa estar a ser promovida em conjunto com o .PT e com o apoio do INCoDe.2030, do Portugal Digital, da Comissão para a Cidadania e a Igualdade e da Secretaria de Estado e da Comissão para a Cidadania e Igualdade, “garante-nos o alinhamento com a agenda de capacitação, transição digital e igualdade que o País persegue. E esperamos que mais parceiros se possam associar a esta iniciativa”.

Foram recebidas cerca de 3000 candidaturas vindas de jovens universitários de todo o país, entre as quais as dos 7 estudantes do DEI recentemente contemplados com uma destas bolsas que farão toda a diferença nos seus percursos académicos; Sofia Pinto, Tiago Oliveira, Miguel Silva e Diogo Neves são estudantes da Licenciatura em Engenharia Informática e Computação, curso conjunto FEUP/FCUP e Rita Peixoto, Mário Mesquita e Miguel Gomes, do Mestrado em Engenharia Informática e Computação da FEUP.

À conversa com a Sofia Pinto, confessa-nos que quando viu o e-mail sobre o programa de bolsas, por parte do secretariado da L.EIC, pensou “acho que tenho o perfil adequado e tentar não custa” e foi assim que se “atreveu” a participar. E não podia ter sido melhor a sua decisão que lhe permitirá poupar para investir futuramente num MBA e viajar, acumulando as vivências proporcionadas pelo que mais gosta de fazer, viagens!

Tiago Oliveira, Fundador e Dirigente Associativo da Easy Future, pretende investir parte do valor ganho nesta associação e acredita que este projeto foi um dos aspetos mais valorizados no seu CV tendo contribuído decisivamente para se encontrar entre os 50 felizardos. Em relação ao futuro Tiago diz-nos que pretende criar ou trabalhar numa empresa que aposte fortemente no desenvolvimento tecnológico das empresas, através de meios low cost de desenvolvimento de sites e apps e apoio na área da cibersegurança.

Miguel Silva, estudante do 2º ano da L.EIC, acredita que o sucesso da candidatura se deveu à sua paixão pela tecnologia, aplicada aos projetos pessoais que desenvolve nos tempos livres e também ao trabalho realizado nos diferentes núcleos de informática onde está inserido. Ao mesmo tempo Miguel sonha já com o programa ERASMUS, e conta com a bolsa para os custos adicionais de uma temporada no estrangeiro. “Tranquiliza-me saber que tenho margem de manobra para explorar diferentes interesses e investir na minha educação daqui para a frente”.

Também o Diogo Neves vê o ERASMUS como uma das suas ambições académicas pela curiosidade de sempre em contactar com a realidade digital de outros países. Diogo acredita que foram as suas inúmeras atividades extra curriculares, como os projetos musicais, as iniciativas sociais, o envolvimento em associações académicas e os vários cursos feitos fora da área da informática, a chave para conseguir esta bolsa.

Rita Peixoto considera que foi a experiência profissional até ao momento, o seu estágio de verão, o percurso na JuniFEUP, nomeadamente agora como Diretora do Departamento de Tecnologia, e também a sua proatividade, espelhada nas várias atividades de voluntariado, o programa Erasmus+ de parceria com Escolas Secundárias, a monitoria académica e a constante presença do desporto na sua vida, os aspetos mais valorizados pela Huawei.

“O meu sonho é o de criar a minha própria empresa, e desenvolver um produto inovador, que permita ajudar o maior número de pessoas possível. Durante todo o meu percurso académico procuro desenvolver e concretizar as mais diferentes ideias de projetos que vou tendo, e espero que um dia uma delas cresça ao ponto de se tornar no meu emprego e principal foco.” – é assim que Miguel Gomes vê o seu futuro. Quanto ao presente, considera que foram a sua experiência profissional no INESCTEC e Cloudware, as suas funções como monitor do consultório digital de matemática da faculdade, a sua envolvência num núcleo estudantil e o projeto desenvolvido na unidade curricular IDEIA, determinantes para o sucesso da sua candidatura.

Mário Mesquita, atualmente em Hong Kong num programa de intercâmbio, acredita que a sua veia empreendedora, aplicada a atividades em núcleos académicos, a participação em competições, a sua experiência profissional obtida em estágios e part-times, e o website que criou, foram valorizados e determinantes para conseguir esta bolsa. Também no futuro se vê a ser empreendedor e não descarta a possibilidade de criar a sua start-up mas neste momento deseja explorar o mundo, contudo o plano será sempre voltar e trazer o conhecimento adquirido de volta para Portugal.

Ao longo dos seus 17 anos de atividade em Portugal, a Huawei tem vindo a aprofundar uma forte ligação aos temas da Educação e do talento, com este programa a juntar-se a outras iniciativas e investimentos na área, como o Smart BusSeeds for the Future*ICT AcademySummer School for Female Leadership in Digital Age, ou, mais recentemente, a inauguração do 5GAIner, laboratório de 5G e Inteligência Artificial.

*No âmbito da parceria estabelecida entre a FEUP e a Huawei, que lançou em 2020 o programa ICT Academy com o objetivo de disponibilizar uma solução alargada de formação e que abrange o desenvolvimento de conteúdos em áreas determinantes para os desafios atuais e as exigências do futuro, como Big Data, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Internet das Coisas ou 5G, os estudantes da FEUP têm ao seu dispor através desta plataforma formação gratuita para que passo a passo comecem a investir no seu futuro.

DEI Talks | Fluent API: A software engineering technique with type theoretical implications por Yossi Gil

Joseph (Yossi) Gil é Professor Associado da Faculty of Computer Science of the Technion, Israel Institute of Technology. As suas publicações foram em diversas áreas incluindo sistemas distribuídos, processamento de imagem, algoritmos, PRAMs e computação paralela, bases de dados, conceitos de programação orientada para objetos, algoritmos numéricos,… Os seus B.Sc. (in physics summa cum laude), M.Sc. (computer science, summa cum laude) e Ph.D. foram concedidos pela Hebrew University in Jerusalem. A informática teórica, especialmente os lower bounds e os algoritmos, foram o seu berço académico contudo tem também grande interesse pela programação em várias linguagens. O seu tópico de investigação atual é em sistemas e aplicações de machine learning para engenharia de software e algoritmos numéricos.

Junte-se a nós no dia 27 de Abril, às 14:30, na sala B016 da FEUP, para a apresentação de “Fluent API: A software engineering technique with type theoretical implications”.

Abstract:

 A chain of method calls in an OO language, such as a.b().c(d).e(f,g).h().i()… is what the industry calls fluent API. In such a chain, the return value of all but the last invocation, is the receiver of the next invocation. The technique is advertised and used as a powerful software engineering tool. The technique is also used to embed domain specific languages (DSLs), such as SQL, in a host general programming language, such as Java. In this talk, I will present the technique, and the fundamental theoretical questions: How should one design the classes and methods so that fluent API works the way it is supposed to? What is required from the type system of the host programming language to admit certain chains, and forbid others?

The presentation will survey a series of publications showing deep correspondence between type systems and the theory of automata: finite state automata, pushdown automata, etc.