Datattack de volta para a sua 2ª edição

Organizado pelo IEEE UP Student Branch , o NEB-FEUP/ICBAS e o NIAEFEUP, decorreu no passado fim de semana (21-23 de abril), a segunda edição do Datattack, uma hackathon de 24 horas de Data Science que tem como objetivo oferecer aos estudantes a oportunidade de contacto com profissionais desta área, enriquecendo assim a experiência da maratona.

No 1º dia do evento foram realizados 2 workshops: Rain and river level analysis using data science, onde os participantes puderam analisar a relação entre a quantidade de chuva e o nível de um rio, utilizando as bibliotecas numpy, pandas, matplotlib e sklearn para realizar a análise e criar um modelo que permitisse determinar a possibilidade de inundação e, CRISP-DM – An Introduction to Effective Data Mining, uma introdução sobre data mining e o modo de funcionamento do CRISP-DM, com uma discussão sobre um caso de estudo no final.

O 2º dia do evento foi dedicado à competição que teve inicio às 10:30 de sábado e terminou 24 horas depois com as equipas de quatro a cinco elementos a trabalhar intensamente para realizar as tarefas propostas e serem assim galardoados com os prémios de melhor projeto.

As equipas vencedoras:

1º Lugar: DataFreaks

2º Lugar: Asociación Fusqi

3º Lugar: Attack on Python

“Organizar um evento de Data Science para estudantes é fundamental para inspirar a próxima geração de Data Scientists. Ao fornecer oportunidades para explorar e aprender sobre essa área em crescimento, podemos ajudá-los a desenvolver habilidades críticas e a prepará-los para lidar com o volume de dados cada vez maior que enfrentaremos no futuro”, sublinha a organização do evento.

CreativityTalks | “The Creativity Virus” por Katja Tschimmel

A criatividade é um dos recursos mais preciosos do ser humano. Devemos-lhe a nossa civilização, a nossa cultura e todos os benefícios que as artes, a ciência ou a tecnologia oferecem. Atualmente, vivemos dos resultados produzidos por pessoas criativas ao longo dos tempos. Neste sentido, a criatividade é inesgotável. A criatividade cria criatividade. Podemos definir a criatividade como a capacidade de transformar ideias e conhecimentos para obter novos conhecimentos. O pensamento e a ação criativos geram novos pensamentos e ações criativos. A criatividade é contagiosa e, por isso, contagia as pessoas que nos rodeiam. Esta é a ideia que será explorada na palestra de Katja Tschimmel. Nesta abordagem, não se centrará apenas no indivíduo criativo – o artista, o designer, o escritor ou o cientista – mas pretende compreender a pessoa criativa como parte integrante de um sistema complexo. Um sistema vivo que pode ser um grupo de pessoas, uma equipa, uma organização, uma cidade ou/e toda a sociedade. Esta Conversa sobre Criatividade tem como objetivo contagiar a audiência com criatividade, 1. oferecendo conhecimentos sobre o fenómeno da criatividade e 2. inspirando a geração de novas ideias e conhecimentos através de informações, imagens e pequenos exercícios de pensamento.

 “The Creativity Virus” será apresentada por Katja Tschimmel no dia 4 de maio, às 18:00, sala B021.  A sessão será moderada pelo Prof. João José Pinto Ferreira e será transmitida via Youtube

Entrada livre mas inscrição necessária.

Short-Bio:

Katja Tschimmel, German by birth and Portuguese by choice, is a consultant and executive trainer, researcher and lecturer, coach, and conference speaker. Having a Ph.D. in Design and a Master in Applied Creativity, Katja researches and works in the fields of Creative Thinking, Design Thinking, Creative Processes and Innovation for more than 25 years. She is the author of several books and articles about Creativity and Innovation. Katja Tschimmel is the managing owner of MINDSHAKE, a Consultancy in Creative Thinking and Design (www.mindshake.pt). She is also a Guest Professor at the University of Porto (FEP/FEUP) and Porto Business School, giving Master Classes in several other educational higher institutions in Portugal and abroad. Since January 2023, she is the Portuguese Ambassador of the World Creativity and Innovation Week (https://wciw.org/)

DEI Talks |”Network construction from data and network visualization” pela Prof. Eliška Ochodková

“Network construction from data and network visualization” será apresentada na quarta feira, 26 de abril, às 14:30, sala I-105, e será moderada pelo Prof. Rui Camacho, docente do DEI.

Pela autora:

“The lecture will show how to extract data from vector data in the form of a network – and how the analysis of the constructed network helps to improve the results of classical datamining, e.g. to reveal otherwise undetectable relationships.  The advantage of networks is that the data is extended with links between certain (similar) pairs of data objects.

If we focus on biomedical data, the network approach is one of the innovative multivariate approaches to analyze complex biomedical datasets.  Patient profile similarities are essential for observers to study and visually assess relationships between groups of similar patients, and to do this, patient data is converted into a patient similarity network.”

 

Bio

Dr. Eliška Ochodková is an assistant professor at the Department of Computer Science, Faculty of Electrical Engineering and Computer Science, VŠB – Technical University Ostrava. She holds a Master’s degree in computer science from Palacký University in Olomouc and a PhD degree in computer science ( in cryptography) from VŠB – TU Ostrava.

Her research interests are social network analysis (network science) and bioinformatics, focusing on the analysis of biomedical data using network construction from biomedical data.  Currently she is also working on new methods for protein complex detection and information processing and retrieval from microarray data.

She teaches both undergraduate and graduate courses related to data analysis and cryptography. She is a Deputy Head of the Department of Computer Science at home university.

DEI Talks | “At the intersection of job quality and innovation” pelo Prof. Christopher Mathieu

At the intersection of job quality and innovation” será apresentada quarta feira, 12 de abril, às 14:30, na sala B021, com a moderação do Prof. António Coelho, docente do DEI.

Pelo autor:

“The link between innovation and job quality is increasingly elaborated in empirical studies (Duhautois, et al. 2020; Laursen & Foss 2014; Mathieu & Boethius 2021, 2022; Muñoz de Bustillo, et al. 2022). Job quality has been found to be linked to both the generation of innovations as well as the implementation of externally generated innovations at the workplace level. This presentation examines the mechanisms and cumulative factors behind these processes drawing primarily from a Horizon 2020 project (quinne.eu) examining the generative relationship between job quality and innovation in nine industries, from computer games to healthcare, across the EU (Mathieu & Boethius 2021, 2022).”

Chris Mathieu is a sociologist of work and organization at the Department of Sociology, Lund University. From 2003-2014 he was at the Department of Organisation, Copenhagen Business School. His primary field of research is the organization and quality of working life. From 2015-2018 he was coordinator of the Horizon 2020 project QuInnE (quinne.eu) – Quality of Jobs and innovation Generated Employment Outcomes. In this project he was responsible for studies of innovation and work in the computer games industry and specialist healthcare. He was editor of the Oxford Handbook of Job Quality (OUP, 2022) with Chris Warhurst and Rachel Dwyer. In addition to innovation, job quality and employment issues, he has also published widely on specialist surgical training, gender in organisations, and cultural policy and production, especially inter-occupational collaboration and career in the film industry (see Mathieu & Visanich (2022) Accomplishing Cultural Policy in Europe: Financing, Governance and Responsiveness; Mathieu (2012) Careers in Creative Industries, Routledge).

“Semana Profissão: Engenheiro” 2023

“O Futuro passa por aqui” é o mote que acompanha mais uma edição do evento que enche a FEUP de estudantes do ensino secundário, ansiosos por saber o que é isto de ser engenheiro.

“Esta é uma oportunidade única para os alunos conhecerem de perto a nossa faculdade, estando os percursos desenhados de forma a mostrar o papel do Engenheiro na proteção do planeta, no aperfeiçoamento da humanidade e na construção de um Mundo cada vez melhor”, refere Sara Cristóvão, responsável pela organização da “SPE – Semana Profissão: Engenheiro”.

Durante 3 dias (28-30 março) a FEUP pretende ser um apoio esclarecedor na tomada de decisão de tantos jovens quando chegar o momento de ingressar no Ensino Superior. Para cumprir este objetivo foi criado um programa rico em percursos/atividades e sessões de esclarecimento para estudantes e encarregados de educação. Nesta edição de 2023 estão inscritos mais de 1500 estudantes e aproximadamente 70 professores e psicólogos de Norte a Sul do país que encontram na FEUP a oportunidade de conhecer a realidade de uma instituição de Ensino Superior e contactar com a sua comunidade de professores, estudantes, staff e núcleos estudantis.

Para os estudantes que já sabem o que querem seguir e necessitam apenas confirmar a sua escolha, os percursos monotemáticos são a solução perfeita.

Nesta sessão da SPE, a Engenharia Informática organizou os percursos 16 e 17 (P16 e P17), com atividades variadas, focadas nos seguintes temas : “Aplicações de Inteligência Artificial”, “Segurança Informática”, “Laboratório de Desenvolvimento e Testes de Software”, “Gráficos, Interação e Jogos”, “Polivalência da Informática”, “Laboratório de Bases de Dados e Aplicações Web”, “Laboratório de Computadores”, “Projeto Integrador” e “Informáticos na FEUP: como são, o que fazem, o que comem e onde vivem” – que pretendem ser uma mostra do que se faz no curso de engenharia informática e computação.

E se após o evento as dúvidas continuarem a ser muitas, as portas continuam abertas para as esclarecer através do Consultório de Dúvidas FEUP.

Pedro Fardilha Barbeira (L.EIC) lança “Verbal Alquimia”

No próximo dia 21 de março, pelas 18:30, na Biblioteca da FEUP (Piso 0), o estudante do 3º ano da Licenciatura de Engenharia Informática e Computação, Pedro Fardilha Barbeira, lançará “Verbal Alquimia, um livro de poesia onde “somos desafiados a comungar dos sentimentos mais profundos inerentes ao Homem, não porque nos comove, mas porque nos oferece a liberdade de pensar, de sentir e, – para os mais ousados -, de viver.”

À conversa com o Pedro Barbeira confessou-nos que “a Engenharia Informática surgiu um pouco caída do céu”. A dedicação da altura (estávamos em 2013), aos computadores e aos jogos, a as “cismas” na robótica – sonhava fazer próteses médicas, fê-lo optar pela Informática. Mas os primeiros anos de faculdade, onde teve que dividir forças entre desafios pessoais complexos e todo um mundo novo bem diferente da secundária, revelaram-se naquele período um verdadeiro Cabo das Tormentas.

Um dia decidiu, como nos conta, “retornar ao curso e realmente enfrentar este Adamastor, que teimava em projetar a sua Sombra no meu caminho”. No trajeto descobriu uma paixão pela programação: “Nela encontrei o concílio perfeito entre o Método e a Criatividade, essas duas facetas da Ordem e do Caos, tão próximas e necessárias”. O interesse foi-se aprofundando não só pelas “disciplinas mais “esótericas” – Sistemas Operativos, Redes de Computadores, Compiladores – como também pelas mais pragmáticas – Desenvolvimento Web, UI/UX, entre tantas outras”.

Quando lhe perguntamos qual a ligação entre a escrita e a informática, Pedro diz-nos que a conexão entre ambas surge naquilo que idealiza ser a sua vida de sonho: “A escrita é uma ferramenta imprescindível no que toca à partilha de conhecimento – creio ser mais verdadeiro, antigo e profundo património da Humanidade. Dado o estado atual do Mundo, acredito que a evolução surgirá precisamente devido à partilha de experiências e vivências – tão necessária à empatia e cooperação – assim como uma reavaliação do valor da experiência subjetiva – tão esquecida pela nossa  sociedade profundamente objetiva. Como tal, sinto que a programação me permitirá desenvolver e explorar as minhas próprias ideias, ao nível de aplicações focadas no utilizador comum, como potenciar a expansão e evolução de negócios e projetos em que realmente acredito. A capacidade literária contribui, em muito, para a clareza e especificidade da expressão oral, assim como para a capacidade de tecer analogias, esse ancestral veículo de transmissão de sabedoria, capacidades centrais à gestão de pessoas e equipas, à interação com clientes e entidades patronais, assim como à análise e observação dos problemas sociais que podemos procurar mitigar ou corrigir através dos nossos programas”.

Falando no futuro diz-nos que quer apostar no freelancing quando se sentir preparado e sonha “estar à cabeça” do seu próprio negócio. “As letras proporcionam-me a capacidade de análise, síntese e compreensão que sinto necessitar para ter impacto ao nível que considero relevante, e a Engenharia proporciona-me as ferramentas técnicas e competências necessárias para atingir esses objetivos. Um lembrete vincado de que o Conhecimento é plural e transversal, e que por vezes as soluções mais evolutivas se encontras nos lugares menos esperados”, partilha connosco o estudante que em breve nos dará a conhecer “as suas visões pelos retorcidos meandros dos poéticos versos que por si se fazem desaguar”.

A entrada é livre, estão todos convidados.

CreativityTalks | “The End of Programming (as we know it)” pela Prof. Cristina Videira Lopes

“This talk is an exploratory tour through this brave new world, and its consequences to our field and to Computer Science (CS) education”, antecipa a oradora de uma apresentação num tópico que, fruto dos avanços da Inteligência Artificial (IA) em “Large Language Models (LLMs)”, mediaticamente expostos pelo ChatGPT, promete revolucionar o desenvolvimento de software.

“The End of Programming (as we know it)” será apresentada pela Prof. Cristina Videira Lopes, com moderação do Prof. João Paulo Fernandes, no dia 23 de março18:00, na sala B035, com transmissão online via Youtube.

Pela oradora:

“For the past 80 years, “programming” meant translating a high-level, semi-formal specification of a desired effect from natural language into computer instructions, using an artificial programming language. Mastering these translations requires domain knowledge of algorithms and data structures, talent, and years of practice. Large Language Models (LLMs) are disrupting the very notion of “programming.” The disruption is profound, and at two levels: (1) LLMs are capable of doing those translations automatically, and (2) many of the desired effects can be obtained without the use of algorithms or data structures. This talk is an exploratory tour through this brave new world, and its consequences to our field and to CS education.”

Short-Bio:

Cristina (Crista) Lopes is a Professor in the School of Information and Computer Sciences at University of California, Irvine, with research interests in Programming Languages, Software Engineering, and Distributed Virtual Environments. She is an IEEE Fellow and an ACM Distinguished Scientist. She is the recipient of the 2016 Pizzigati Prize for Software in the Public Interest for her work in the OpenSimulator virtual world platform. Her book “Exercises in Programming Style” has gained rave reviews, including being chosen as “Notable Book” by the ACM Best of Computing reviews.

Workshop | ” Artificial Flora: Evolving Shapes With Superformula” com Martinus Suijkerbuijk

O workshop terá lugar dia 27 de março, às 14:30, na sala I323.

Inscrições: https://forms.gle/ygPt14JE6a5soXaK6

Pelo formador:

“With the parametric tools in blender –geometry nodes– it is possible to create, with relatively simple node-based algorithms, great procedural pipelines. This functionality can be expanded with the integration of Python within blender, and amplify possibilities of creation and automation.

For this workshop, after some basic introduction of evolutionary algorithms and its application in creative practices, the participants have the opportunity to experiment with a custom designed evolutionary algorithm that can evolve a large variety of shapes. The shapes architecture is based on Johan Gielis’ Superformula. After we established our own dataset of shapes, through evolutionary selection, we’ll proceed with designing our own procedural algorithm to create a collection of artificial flora that the participants can use in their own virtual environments. Keywords: Blender, Evolutionary algorithms, geometry nodes, python, procedural modelling.”

 Martinus Suijkerbuijk is an artist, designer and engineer that currently is working towards completing his artistic research PhD at the Trondheim Academy of Fine Art, Norway. His artistic research is focused on the concept of Computational Aesthetics, which he explores through the use of AI empowered Artificial Aesthetic Agents (AAA) in virtual environments. His diverse background has enabled him to present his research and work at cultural institutions such as ZKM and MetaMorf, as well as technology conferences like CHI 2018 and Philips Trend Event.

Para mais informação contactar o Prof. António Coelho (DEI)

DEI Talks | “Computational Inaesthetics: Expanding the Boundaries of Artistic Research and Computational Aesthetics” por Martinus Suijkerbuijk

“Computational Inaesthetics: Expanding the Boundaries of Artistic Research and Computational Aesthetics” será apresentada sexta feira, 24 de março, às 14:30, sala I-105, com a moderação do Prof. António Coelho, docente do DEI.

Pelo autor:

“The increasing use of digital technologies in artistic practice, coupled with the recent emergence of AI, has led to a growing intersection and mutual influence between two related fields: artistic research and computational aesthetics. Artistic research involves using artistic practices to generate new insights and understandings about the world and reflect critically on the process of creating art. In contrast, computational aesthetics involves the theory, practice, and implementation of aesthetics within the domain of computing, and in its most formal version relies on mathematical and computational methods to generate and evaluate art.

However, there has been criticism of computational aesthetics for failing to account for the subjective and non-algorithmic nature of aesthetic experience. Nonetheless, this presentation proposes a practical framework that seeks to resolve this critique by highlighting an expanded view of computational aesthetics, which the presenter terms Computational Inaesthetics.

Through the discussion of basic concepts and principles of artistic research and computational aesthetics, and through the analysis of a selection of artworks by the presenter, the presentation explores the ways in which these fields can inform and enhance each other. Furthermore, the presentation provides an overview of the artistic contents and theoretical underpinnings of the presenter’s artistic research PhD project.

Overall, this presentation showcases the exciting potential of bringing together artistic research and computational aesthetics to expand our understanding of aesthetics, art, creativity, and the role of technology and computation in society.”

Martinus Suijkerbuijk is an artist, designer and engineer that currently is working towards completing his artistic research PhD at the Trondheim Academy of Fine Art, Norway. His artistic research is focused on the concept of Computational Aesthetics, which he explores through the use of AI empowered Artificial Aesthetic Agents (AAA) in virtual environments. His diverse background has enabled him to present his research and work at cultural institutions such as ZKM and MetaMorf, as well as technology conferences like CHI 2018 and Philips Trend Event.

Invited Talks | “Driving Simulators for the Study of Road Users’ Behaviour” pelo Prof. Stéphane Espié

“Driving Simulators for the Study of Road Users’ Behaviour” será apresentado terça-feira, 7 de março, às 17:15, na sala B012.

“To be efficient and accepted, road safety counter-measures need to be defined thanks to scientific studies. The question is not only to imagine an optimal solution in the absolute, but to understand the real practices and, based on this knowledge, to design the measures (sensitivity campaigns, changes in Highway Code, changes in initial training curriculum or licence tests, infrastructure (re)design, vehicles homologations, etc.). In our talk we will describe the tools and methods we promote and refined for decades to improve road safety, and their use in research projects. Our approach is systemic and is based on three pillars: instrumentation of vehicles for in-depth naturalistic studies, traffic modelling and simulation using a multi-agents system, and design of driving simulators to study driving behaviors. We will illustrate our approach using research projects we have conducted over these last years.”

Stéphane ESPIÉ is a Research Director at the Gustave Eiffel University. He holds an Accreditation to Direct Research in Computer Science (HdR, Pierre et Marie Curie University, 2004). His main research areas are behavioral traffic simulation (MAS based), and the design of tools to study road user behaviors (driving/riding simulators and instrumented vehicles). He currently conducts his research in SATIE laboratory (Paris Saclay university) where he leads the MOSS (Methods and Tools for Signals and Systems) research group.