Provas de Doutoramento em Informática (MAP-i): ”Artificial Intelligence Methods for Automated Difficulty and Power Balance in Games”

Candidato
Simão Paulo Rato Alves Reis

Data, Hora e Local
11 de janeiro, às 14:00, na Sala de Atos da FEUP

Presidente do Júri
Doutor Carlos Miguel Ferraz Baquero-Moreno, Professor Catedrático, Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Vogais
Doutor João Alberto Fabro, Professor Associado do Departamento Acadêmico de Informática do Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil;
Doutor Rui Filipe Fernandes Prada, Professor Associado do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa;
Doutora Pétia Georgieva Georgieva, Professora Associada com Agregação do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro (representante da Comissão Científica do MAP-i);
Doutor Luís Paulo Gonçalves dos Reis, Professor Associado com Agregação do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Orientador);
Doutor Henrique Daniel de Avelar Lopes Cardoso, Professor Associado do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A tese foi coorientada pelo Doutor Nuno Lau, Professor Associado da Universidade de Aveiro.

Resumo:
“Esta tese estuda o problema de equilíbrio no desenvolvimento de jogos, nomeadamente de jogos para dois jogadores. Especificamente, pretende-se investigar a viabilidade da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta auxiliar para corrigir propriedades de jogos. Dividimos a nossa investigação em dois caminhos: Equilíbrio de Poder, onde o objetivo é ajustar as estratégias de jogo para que estas se tornem ferramentas efetivas de vitória; Equilíbrio de Dificuldade, onde o objetivo é ajustar propriedades de jogos em tempo real para que jogadores mais fracos ou em desvantagem possam competir contra jogadores mais fortes, ou jogadores em vantagem. Ambos os domínios exigem afinações no jogo, mas diferem no tempo e no seu objetivo, um lida com o desequilíbrio no desenho de jogos, enquanto o outro lida com o desigualdade nas habilidades dos jogadores. Para o Equilíbrio de Poder, a nossa metodologia foi definir um ecossistema completo de equilíbrio de meta-jogos baseado na franquia de vídeo jogos Pokémon e construir uma competição de IA onde as múltiplas tarefas associadas (batalha, previsão, construção de equipas e equilíbrio do meta-jogo) estão presentes e podem ser testados num domínio comum. Para equilibrar o metajogo, seguimos um modelo adversarial onde os construtores de equipas pretendem restringir-se ao uso de Pokémon ótimos enquanto os agentes equilibradores incentivam o máximo possível de Pokémon distintos a serem escolhidos pelos construtores de equipa. Isto resulta em agentes capazes de jogar, construindo equipas eficazes e afinar a lista de Pokémon ao longo do tempo. Discutimos como os nossos modelos podem ser extendidos noutros domínios de vídeo jogos. Para o Equilíbrio de Dificuldade, propomos uma estrutura de Ajuste de Dificuldade Dinâmico Multijogador onde um agente Mestre de Jogo (MJ) é treinado e inserido num jogo, e dependendo do estado do jogo implementa mecanismos de handicap. O regime de treino segue uma ordem específica. Para generalizar situações de vantagem, perturbações parametrizadas nas ações de um agente de referência são usadas para simular vários graus de habilidade no jogo, e a vantagem de cada jogador é usada para traçar curvas, estas avaliadas para recompensar o MJ. Isto resulta na capacidade do MJ de otimizar um conjunto de critérios de desenho de jogo e criar oportunidades para o jogador atrás de recuperar. Mostramos que existem ferramentas de IA adequadas para cada tarefa, e é razoável pensar em equilíbrio de poder e dificuldade como problemas separados, mas onde ambos podem ser assistidos automaticamente e facilitados, e ambos aumentam a nossa compreensão do campo de equilíbrio automatizado de jogos.”

Estudantes do M.EIC distinguidas com Bolsas de Mérito da E-Redes

A 2ª edição da E-REDES Top Women Scholarship trouxe-nos boas notícias com cinco estudantes do Mestrado em Engenharia Informática e Computação agraciadas com uma das 30 bolsas atribuídas.

 Ana Matilde Guedes Perez da Silva Barra, Catarina Oliveira Pires, Eunice Juliana Freitas Amorim, Margarida Assis Ferreira e Mariana Mirra Monteiro, as estudantes distinguidas, para além da bolsa de mérito no valor de 2000€ terão acesso a um Programa de Mentoring com acompanhamento personalizado de um mentor E-REDES, através do qual as estudantes ficarão a conhecer melhor as atividades e oportunidades oferecidas pelo setor da energia.

A motivação para o setor, a aproximação ao contexto empresarial, o estímulo ao networking entre mentoradas e mentores da E-REDES, são alguns dos objetivos deste programa de mentoria, oferecido a todas as vencedoras, e que acompanha o ano académico.

A E-REDES Top Women Scholarship é um programa de bolsas destinado a agraciar jovens mulheres finalistas de mestrado nas áreas da Engenharia Eletrotécnica e da Informática, com o objetivo de encorajar um aumento do número de mulheres que optam pelo setor tecnológico, onde ainda persistem desequilíbrios de género.

“Estamos comprometidos em promover a participação plena e a igualdade de oportunidades na nossa organização, mas também em apoiar e estender a outras áreas tecnológicas”, lê-se na página do programa.

Na 1ª edição, decorrida em 2022, as estudantes Ana Inês Oliveira de Barros e Diana Cristina Amaral de Freitas, atualmente recém graduadas do M.EIC, também integraram a lista de vencedoras. Recordemos aqui.

Foto: DR

2ª Edição do Prémio Prof. Doutor Raul Vidal/Deloitte atribuído a Rita Peixoto

Integrada na Comemoração dos Novos Mestres 2023, realizada a 25 de novembro no Auditório José Marques dos Santos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), teve lugar a entrega do Prémio Prof. Doutor Raul Vidal/Deloitte, neste que é a sua 2ª edição.

O Júri deste Prémio atribuiu a distinção a Rita Matos Maranhão Peixoto, recém-graduada do Mestrado em Engenharia Informática e Computação (M.EIC), galardoada com um prémio pecuniário no valor de €3.000.

Rita desenvolveu a dissertação intitulada “Assisted and Incremental Refactoring Towards a Microservice Architecture”, orientada pelo Prof. Prof. Filipe Figueiredo Correia (DEI), que propõe um método para a migração de sistemas monolíticos para microserviços, destacando-se pela criação da ferramenta MicroOnion, que facilita o processo de refatoração incremental.

Para além da sua dedicação académica, a alumna do M.EIC contribuiu ativamente para a comunidade, tanto na área académica quanto em ações sociais. Durante o seu percurso de 5 anos na FEUP, integrou a JuniFEUP, onde se destacou como Diretora do Departamento de Tecnologia tendo sido também mentora no programa de acolhimento de novos estudantes, MIEIC On Board. Fora do ambiente académico, realiza voluntariado, demonstrando compromisso com causas solidárias e ambientais.

Em declaração sobre a conquista, Rita afirmou: “Este prémio representa uma oportunidade única para ser reconhecida pelo comprometimento e dedicação que tenho demonstrado ao longo do meu percurso académico. É um marco que reflete a minha determinação em adquirir e aplicar conhecimentos de forma eficaz, contribuindo para o avanço da Engenharia Informática e impactando positivamente a sociedade.

*Este prémio destina-se a agraciar anualmente um recém-graduado de um dos seguintes cursos da FEUP: Mestrado em Engenharia Informática e Computação (M.EIC) e Mestrado em Engenharia de Software (MESW), que se tenha distinguido em atividades curriculares, pela qualidade e inovação dos trabalhos realizados no âmbito da Engenharia de Software, e pelas atividades de apoio a estudantes e de caráter social e solidário.

DEI TALKS| “Aprendizado colaborativo em redes neuronais artificiais” pelo Prof. Areolino de Almeida Neto

“Toda a tarefa que não pode ser realizada por um único agente precisa da interação de múltiplos agentes alinhados à solução do problema. Normalmente, o trabalho em equipe demanda uma coordenação entre os membros, para que não haja conflitos e o resultado seja mais eficiente. No campo do aprendizado artificial, quando um elemento não consegue aprender completamente a solução de um problema, é necessária a participação de outros elementos “inteligentes” para aprender por completo essa solução. Desta forma, apresenta-se um sistema de aprendizado colaborativo, no qual os agentes inteligentes aprendem a colaborar entre si para obter um aprendizado completo de forma autocoordenada (sem um coordenador) e sem a ocorrência de conflitos entre os elementos inteligentes. Especificamente, trata-se da inserção de outras redes neuronais ou de outras camadas intermediárias em uma RNA de modo a colaborar com o aprendizado já adquirido e desta maneira adicionar novos conhecimentos ao sistema.”

O Prof. Areolino de Almeida Neto descreve-nos assim o que será a sua apresentação, intitulada “Aprendizado colaborativo em redes neuronais artificiais”, a ter lugar dia 15 de novembro, às 14:30, na sala B033.

A palestra terá a moderação do Prof. Carlos Soares (DEI).

Short Bio

Areolino de Almeida Neto, Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1990, Mestre em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1998 e Doutor em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo ITA / Universität Hannover (2004). Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, Mecatrónica e Ciência da Computação, com enfase em Sistemas Mecatrónicos e Inteligência Artificial, atuando principalmente nos seguintes temas: redes neuronais, aprendizagem por reforço, robótica móvel e robótica de manipuladores. Desde 2015, trabalha como Coordenador do GT-Eng. Aeroespacial da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Maranhão, Brasil. É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFMA desde 2010, que permitiu publicar diversos artigos científicos sobre redes neuronais e aprendizagem por reforço, e um livro sobre múltiplas redes neuronais autocoordenadas.

DEI TALKS | “Projetos de investigação e oportunidades de cooperação com São Paulo – Brasil” pelo Prof. Alessandro Santiago dos Santos

Nesta apresentação, que terá lugar no dia 6 de Novembro, às 14:30, na sala I-105 (DEEC), serão abordadas as principais linhas de investigação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo, Brasil, com enfoque nos projetos relacionados com Cidades Inteligentes e TICs. Serão também exploradas oportunidades de colaboração nestas áreas.

A palestra terá a moderação do Prof. Rosaldo Rossetti (DEI).

Alessandro Santiago dos Santos, Investigador sénior no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), atuando na Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico brasileiro por mais de 20 anos, com estudos e projetos de transformação digital. Atualmente é investigador visitante no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, investigando assuntos relacionados a cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis. No Brasil, é Gerente de Desenvolvimento de negócios da unidade de tecnologias digitais do IPT; coordenador e professor do Mestrado Profissional em Computação aplicada no IPT, e foi membro do comitê de contingência de enfrentamento do Coronavírus em São Paulo atuando no Sistema de Monitoramento Inteligente, que apoiou o governo na condução da pandemia. Doutorado em Engenharia de Transportes e Mestre em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo, Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Mato Grosso. Prêmios, reconhecimentos acadêmicos e empresariais fazem parte da trajetória profissional, incluindo experiências gerenciais em empresas como SENAC, IBM, IPT. Projetos, consultorias e pesquisas em áreas como: Sistemas Inteligentes de Transportes, Internet das Coisas, Indústria 4.0, Cidades Inteligentes e Sustentáveis. Cooperação internacional com a Europa em projetos de P&D em TI e Transportes, além de assessoria com o fórum econômico mundial na plataforma de política de dados no Centro da 4a revolução Industrial (C4IR Brasil).”

Maratona Inter-Universitária de Programação 2023 (MIUP)

No dia 21 de outubro de 2023, teve lugar a Maratona Inter-Universitária de Programação 2023 (MIUP), no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. A MIUP é uma competição de programação destinada a estudantes universitários e realiza-se anualmente desde 2001. Proporciona uma excelente oportunidade para os estudantes testarem a sua capacidade de resolução de problemas e, para além do aspeto competitivo, a MIUP possibilita também o convívio e troca de experiências entre alunos e professores das Universidades portuguesas. Nesta competição, equipas de três elementos são desafiadas a resolver diversos problemas usando as linguagens C, C++, Java e Python.

Nesta edição, contámos com a participação de 6 alunos da Licenciatura em Engenharia Informática e Computação (L.EIC) e 1 do Mestrado em Engenharia Informática e Computação (M.EIC). Ao contrário de anos anteriores, devido à crescente colaboração entre o DEI e o DCC, as equipas da Faculdade de Engenharia (FEUP) e da Faculdade de Ciências (FCUP) concorreram como Universidade do Porto. Houve até uma equipa mista e outra que incluía um elemento de outra faculdade, o ICBAS.

Este ano, 3 equipas da Universidade do Porto tiveram o privilégio de conquistar a distinção de alcançar o top-6:
1º lugar – 2 alunos da MCC e 1 do ICBAS 🥇- medalha de ouro
4º lugar – 1 aluno de LCC, 1 de MCC e 1 de L.EIC 🥉 – medalha de bronze
6º lugar – 1 aluno de M.EIC e 2 de L.EIC 🥉 medalha de bronze

Mais informação sobre a MIUP 2023 poderá ser vista na página do evento e os resultados finais das equipas aqui.

MEDINFOR VI – A Medicina na Era da Informação

Nos dias 18, 19 e 20 de outubro de 2023, teve lugar na FLUP o Colóquio Internacional MEDINFOR VI – A Medicina na Era da Informação, um encontro científico promovido pela Universidade do Porto e a Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), cuja organização ficou a cargo da FLUP/CITCEM, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). O Colóquio contou com a participação de professores e investigadores de renome, de diversos países, das áreas da Ciência da Informação, das Ciências da Saúde, das Ciências da Computação e da Cultura.

Os 4 temas desta edição – Gestão da Informação nos Sistemas de Saúde, Inteligência Artificial na Medicina, Comunicação e Divulgação Científica e Médicos-cultural, Memória, Identidade e Património, promoveram a interdisciplinaridade entre a Medicina e a Ciência da Informação, o objetivo principal deste evento.

No segundo dia do encontro, *Eugénio da Costa Oliveira, Professor Emérito da Universidade do Porto/ Professor Catedrático do DEI/ FEUP, participou, ao lado de Mariana Pais (FMUP) e Rui Sousa e Silva (FLUP), na mesa redondaA Inteligência Artificial na Saúde: o impacto dos Large Language Models”, moderada por Ricardo Cruz Correia (FMUP).

Em discussão neste e nos outros painéis inseridos no tema II, “IA na Medicina”, procuraram responder e clarificar algumas questões sobre a promissora aplicação da IA na Medicina, tais como: “Qual é o valor do médico neste panorama de mudança do mundo informacional e da I.A.?”; “Qual é o papel da IA na Medicina e os princípios éticos na conceção dos algoritmos?”; Qual a relevância da IA na informação médica?”; Qual é a correlação das imagens com o contexto clínico e sua integração com o status dos biomarcadores, informações moleculares e outros dados informacionais biológicos e farmacológicos?”, entre outras.

A perspetiva transmitida pelo professor do DEI está incluída na sua apresentação inicial que pode ser lida aqui.

* CV resumido

Resultados do projeto THEIA validam o sucesso da parceria científica U.Porto-Bosch

A Bosch e a Universidade do Porto (U.Porto) apresentaram os resultados do projeto THEIA (Automated Perception Driving), que visa melhorar a segurança de veículos autónomos. O projeto foi apresentado no dia 26 de setembro na Alfândega do Porto e envolveu a participação da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e de instituições parceiras.

O trabalho de investigação desenvolvido no âmbito do THEIA focou-se em melhorar as capacidades dos sensores dos veículos autónomos, em particular dos sensores LiDAR, permitindo uma perceção do ambiente exterior dos veículos mesmo em condições adversas. Adicionalmente, o projeto abordou ainda a eficiência dos algoritmos de perceção e a segurança dos dados.

O consórcio entre a Bosch e a U.Porto representou um investimento de mais de 28 milhões de euros e envolveu colaboradores da Bosch e investigadores da Universidade do Porto na Faculdade de Engenharia (DEEC e DEI) e na Faculdade de Ciências (DCC). Os investigadores do DEI no projeto estiveram envolvidos em tarefas relacionadas com a perceção precisa e eficiente, desenvolvendo métodos baseados em visão por computador e inteligência artificial. Esta colaboração resultou ainda na publicação de vários artigos científicos e em dissertações de mestrado de estudantes do M.EIC e outros cursos em que o DEI participa.

Foto: U.Porto

Estudantes da U.Porto – os grandes vencedores do Sogrape Impact Hack

“Reinventar o sector do vinho, através da inovação, para um impacto positivo!”, foi o mote da primeira edição do Sogrape Impact Hack, um Hackaton organizado pela Sogrape que teve lugar na Casa Ferreirinha, no passado dia 21 de setembro.

Foram 12 horas de competição onde os 110 participantes foram divididos em equipas de 4 a 6 elementos e através da inteligência coletiva e da mentoria de especialistas, chegaram a “soluções concretas e criativas com o objetivo de contribuir para a construção de um mundo mais impactante e sustentável, focado na captação de novos consumidores, na criação de novos produtos e na implementação de práticas sustentáveis”.

As 3 equipas vencedoras, compostas por estudantes da Universidade do Porto, destacaram-se pelas soluções inovadoras que apresentaram, tendo sido premiadas com um prémio pecuniário em que 20% reverteu para Organizações Não Governamentais, sem fins lucrativos, selecionadas pelas próprias equipas.

A equipa “Techrocks”, composta por Francisca OsórioFilipe Ferreira, Mário Branco (L.EIC) e Silvia Rocha (Alumna M.EIC), conquistou o primeiro lugar com a ideia de uma aplicação que permite recomendações personalizadas por meio de algoritmos de IA.

A equipa “S4U” garantiu o 2.º lugar com a “Iniciativa Zero” , focada na criação de uma marca de produtos inovadores, de baixo teor alcoólico, cujo público alvo seria os consumidores mais jovens. Esta contou com Inês Arinto, João Gomes, Pedro Pinheiro e Matilde Ribeiro, antigos e atuais estudantes do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia.

“For the WINe”, equipa formada por Dinis Sousa (M.EIC)Gonçalo BarrosMaria Helena Matos, Miguel Tomás Rodrigues (L.EIC) e Rodrigo Sousa, alcançou o 3º lugar com uma aplicação que premeia os clientes com descontos, prémios e acesso privilegiado a novos produtos, ao partilhar informação e histórico de compras.

Com o sucesso desta primeira edição, ficou a promessa de um regresso no próximo ano.

Foto: Sogrape

Sofia Vieira Pinto na 10ª edição do Heidelberg Laureate Forum

O 10º Heidelberg Laureate Forum teve lugar de 24 a 29 de setembro na Alemanha e reuniu algumas das mentes mais brilhantes da matemática e das ciências da computação. Nesta conferência, 200 jovens investigadores nas áreas da matemática e ciências da computação, cuidadosamente selecionados, passam uma semana a interagir com os laureados destas disciplinas: galardoados com os Abel Prize, ACM A.M. Turing Award, ACM Prize in Computing, Fields Medal, IMU Abacus Medal e o Nevanlinna Prize. Criado em 2013, o HLF é organizado anualmente pela Heidelberg Laureate Forum Foundation (HLFF).

Com um programa científico e social, a plataforma do HLF foi especialmente concebida para iniciar o intercâmbio entre os participantes. Os laureados proferem palestras sobre temas da sua escolha, dirigidas principalmente aos jovens cientistas participantes. Estas conferências devem ser o ponto de partida para debates intensivos entre os laureados e os jovens investigadores durante o fórum. Isto significa que o Fórum não é uma conferência científica clássica, mas um evento de ligação em rede destinado a motivar e inspirar a próxima geração de cientistas. Proporcionar um espaço para que as ideias tomem forma e evoluam é o que define o objetivo subjacente ao Fórum.

No grupo destes jovens investigadores encontramos Sofia Vieira Pinto, estudante do 3º ano da L.EIC, selecionada para participar neste fervoroso encontro. “Foi sem dúvida das semanas mais memoráveis da minha carreira até ao momento”, diz-nos Sofia já de regresso à FEUP. “Não há como descrever em meras palavras todos os contactos, conversas e até amizades que se desenrolaram ao longo destes dias. Tive a oportunidade de contactar com inúmeros galardoados e ouvir histórias de vida de quem já tem muitas páginas para contar. Foi um período de aprendizagem, desenvolvimento e realização pessoal como nunca senti. Ainda parece um sonho tornado realidade”, conclui a nossa promissora estudante.